Foi discutido na aula hoje sobre o software livre e o software proprietário. Diante de tudo o que foi exposto e discutido é nítido o lado cruel do capitalismo, da globalização, que é de tornar o mercado cada vez mais excludente. E isso me fez refletir nas idéias de Paulo Freire na relação opressor e oprimido. Para esse autor, a sociedade só poderá mudar a partir de iniciativas dos próprios oprimidos, por que? porque para os opressores não tem o que mudar, para ele está sendo tudo muito cômodo, ele está tendo lucro, e é isso que interessa!!! E é aí que entra a educação como ato de educar, como ato político. Para mim fica evidente as palavras de Bernstein no seu livro classe, código e controle (1996) que na educação há o campo recontextualizador oficial (Estado) e campo recontextualizador pedagógico (escola). O oficial dita, controla o que o pedagógico tem que fazer. No caso dos softwares, o mercado consumidor dita o que devemos usar.
3 comentários:
OI Alexandra,
Sua reflexão é pertinente, ao colocar o controle dos softwares nas mãos do mercado capitalista. Mas vc acredita no software livre?
Quando a gente começa a entender seus beneficios, cria-se uma expectativa animadora a respeito de seu uso.
Acredito Joselice, mas acho que a cultura do seu uso precisa ainda ser muito trabalhado.
Parabéns pelas articulações feitas. É isso mesmo, discutir software livre é ir além do contexto técnico, é trazer para a discussão o contexto político e de formação. Daí a importância dessas articulações no sistema educacional
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